Thursday, September 11, 2008

E a música continua...


E continua. É triste mas admita-se. De uma vez por todas. A selecção nacional continua orfã de Vitor Baía. Depois dos episódios tristes de Ricardo temos, agora, um discípulo ao seu melhor nível. Mas a sinfonia da estupidez não acaba em Joaquim. Para além deste incompetente guarda-redes, a nossa selecção continua a ser porto de abrigo a outros jogadores que, defendidos pelos seis milhões e mais alguns coitados, continuam a fazer corar de vergonha o nosso país. São os casos da menina de cabelos ao vento e queria ser como o Gomes, de Simão e de Nani. Os dois primeiros continuam a falhar golos e mais golos até ao ridículo de já nem nos surpreendermos muito com os já referidos falhanços. O último está a precisar de uma bola só para ele enquanto se vai jogando futebol noutra parte qualquer do campo.

Não duvido de que Queirós seja bem intencionado. É triste é que ele, infelizmente, não esteja completamente imune à imprensa lisboeta que continua a inventar jogadores de futebol e a endeusar os seus nomes consoante as cores clubísticas.

Caros amigos, o futebol português está entregue à incompetência. Admita-se de uma vez por todas. Uma selecção não pode almejar a ser das melhores e das mais competitivas do mundo quando tem duas ou três posições em campo ocupadas por amadores. Até nos sub-21 as coisas estão feias. O excesso de vedetismo, de penteados paneleirotes e tatuagens horrendas é transversal no futebol português. Admitamos: temos uma selecção pior que pimba. É que os pimbas e o outro Quim ao menos não desafinam com a constância que estes "quins" desafinam.

Assim, a música vai continuar.

Tenho pena do Deco e do Pepe. Sinceramente. Adoptaram o país e o país demorou eternidades a adoptá-los. Não têm tatuagens ridículas nem penteados azeiteiros nem tiques de vedetismo. Jogam que se fartam e vêem o seu esforço ir por água abaixo de forma inglória variadas vezes. Por mim já decidi há muito tempo. Venham mais brasileiros desta estirpe para a baliza e para o ataque. Que se danem as papoilas malcheirosas e os reptéis que se colam à bola...

1 comment:

Mãe do Vinho said...

o problema resolve-se com brasileiros?! Está certo para quem é nautural de uma povoação que pelos vistos não tem identidade. acho que é uma solução.
Falas das tatuagens mas esqueces-te do jogador mais tatuado da selecção o Raúl Meireles. Falas dos penteados e esqueces-te do Bruno Alves. Mas já não falas dos equipamentos com que o Baía sempre nos brindou e que saudades eu tenho de ver aqueles conjuntos à pastilhado. E o cabelinho à foda-se. Subuteo todos evoluimos só que uns mais tarde que outros. Acho que o Baía já só tem lugar no futebol de praia. Se isso acontecer não leves os teus jogadores se não ainda os perdes no areal e depois tens de pedir ao Baía para enfiar as suas mãozinhas de ouro juntamente com as tuas de prata e procurar os teus bonenquinhos.