São Paulo

Não, não vou escrever sobre a cidade brasileira, famosa pelos assaltos e excessos populacionais. Mas antes no que se tornou o "nosso" Paulo Bento. Esta semana, quando foi perguntado a Paulo Bento se tinha saudades do tempo da famosa «tranquilidade», termo muitas vezes utilizado pelo técnico, a resposta foi pronta e pragmática: «Eu estou tranquilo. Nunca estarei tão seguro quanto estou no Sporting. Pelo que as pessoas demonstram e porque, modéstia à parte, fiz também para merecer isso.»

A capa de Santo assenta que nem uma luva. Fez por merecer o quê? Péssimas exibições, escolhas dúbias de jogadores para o onze inicial, substituições sem nexo, nenhum fio de jogo na equipa, futebol de pontapé para a frente, desmotivação do grupo, e por aí fora...Por muito menos já vi chicotadas psicológicas. Esta ideia do Bento ser o Ferguson português não cola. Nem o Sporting é o Manchester, nem o Bento tem o carisma do Ferguson. Está na altura de mudar, e quanto mais depressa melhor. Salve-se o que ainda há para salvar...